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... Se a mão de um poeta | |||
vos cultiva agora, ó rosas, etc. |
O Dr. Caetano Filgueiras trabalha há tempos num livro de que são as rosas o título e o objeto. É um trabalho curioso de erudição e de fantasia; o assunto requer, na verdade, um poeta e um erudito. É a isso que aludem estes últimos versos.
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A dedicatória desta poesia ao padre-mestre Silveira Sarmento é um justo tributo pago ao talento, e à amizade que sempre me votou este digno sacerdote. Pareceu-me que não podia fazer nada mais próprio do que falar-lhe de Monte Alverne, que ele admirava, como eu.
Não há nesta poesia só um tributo de amizade e de admiração: há igualmente a lembrança de um ano de minha vida. O padre-mestre, alguns anos mais velho do que eu, fazia-se nesse tempo um modesto preceptor e um agradável companheiro. Circunstâncias da vida nos separaram até hoje.
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Na errata constam os versos seguintes:
Como a areia | |||
Como a areia confundir. |
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Este canto é extraído de um poema do poeta polaco Mickiewicz, denominado Conrado Wallenrod. Não sei como corresponderá ao original; eu servi-me da tradução francesa do polaco Christiano Ostrowski.
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No original das mãos corrigido na errata.
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As três primeiras poesias desta coleção foram publicadas sob o anônimo nas colunas do Correio Mercantil; a quarta e quinta saíram no Diário do Rio, sendo esta última assinada. A sexta é inteiramente inédita.
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Manteve-se o acento para evitar a homofonia fôrma, tal como é a lição do autor.
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Este o famoso verso, legenda que a estátua de Machado de Assis traz ao pé, na Academia Brasileira de Letras. (Nota do Pesquisador)